Escola Heitor Penteado
HISTÓRICO DO PATRONO
Uma das figuras mais expressivas da política paulista é Heitor Teixeira Penteado. Tamanha é sua contribuição para a sociedade que merecidamente ele dá nome a ruas e avenidas em todo estado. Em Americana, além da rua no centro, uma das maiores escolas estaduais leva este nome.
Heitor Penteado, o patrono que deu nome à escola, nasceu em 16 dezembro de 1878 em Campinas. Era filho de Salvador Leite de Camargo Penteado e descendente de tradicionais famílias paulistanas. Seu pai, é um dos integrantes da primeira geração de republicanos, aquela que propagou e implantou a República no Brasil. A segunda geração, da qual Heitor Penteado faz parte, tratou de consolidá-la. Aos 18 anos Ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo, hoje pertencente à Universidade de São Paulo (Largo São Francisco). Foi presidente do Grêmio “11 de Agosto”, um dos mais ativos na história universitária deste país. Era conhecido como um homem ameno e compreensivo, um administrador honesto e progressista e um político de atitudes equilibradas.
Foi nomeado do Promotor Público da comarca de Campinas em 1901 e, em 1910 foi eleito Prefeito da cidade, quando criou a subprefeitura de Americana. Na época em que esteve à frente da Prefeitura de Campinas trabalhou na construção das praças Carlos Gomes, Luiz de Camões e São Benedito. Com a implantação dos serviços de Energia elétrica, Heitor Penteado tratou de substituir os lampiões a gás e os bondes de tração animal. Comprou e reformou o Bosque dos Jequitibás, remodelou os serviços de água e esgoto e adquiriu o Palácio dos Azulejos para a municipalidade. Os campineiros o elegeram por dez vezes consecutivas como prefeito, tamanha era sua dedicação à causa pública. Dirigindo a cidade, destacou-se como consolidador das finanças do município. A relação com Americana começa nesta época, em que ele abriu a estrada que liga a Campinas e a criação das subprefeituras dos distritos de Valinhos, Rebouças (atual Sumaré), Cosmópolis e de Villa Americana. Em 1919, elegeu-se deputado estadual, passando a secretário da Agricultura, Viação e Obras Públicas do Estado de São Paulo no governo de Washington Luiz. Em 1924, foi eleito deputado federal. Em 1927, ganhou a eleição para vice-presidente do Estado e chegou a ser empossado presidente (nome dado na época a governador). Em 1936 foi eleito vereador da Câmara Municipal de Campinas e, no ano seguinte, presidente do “Correio Paulistano” e da Comissão Diretora do PRP. Foi vereador por seis legislaturas e construtor de várias estradas e obras, que muito colaboraram para o desenvolvimento do Estado de São Paulo. Em outubro de 1938 foi escolhido para o cargo de Diretor do Banco do Estado de São Paulo. Faleceu em 8 de maio de 1947, data de aniversário da escola que leva seu nome.